quarta-feira, 29 de junho de 2011

Exposição de escultura de José Coelho

Centro Europeu de Línguas de 30 de Junho a 30 de Agosto





Exposição de Escultura de José Coelho e Pintura de Cristina Maldonado
Convite
Hoje pelas 19 horas, irá realizar-se uma exposição com trabalhos de escultura de José Coelho. E pintura de Cristina Maldonado. No Centro Europeu de Línguas no Areeiro em Lisboa.Com o título.” O canto das águas camonianas”.

Sinopse
Os trabalhos de escultura apresentados por José Coelho, fazem a ponte entre as obras que mereceram mostra em Paris em 2009.Caso da peça “Camões, diário interminável “. E a nova série “Destino habitado” apresentada na ultima Feira de Arte contemporânea em Coimbra Arteuropa 2011. Serie que será objecto de nova apresentação no próximo ano de 2012 no consulado de Portugal em Paris. Significado nesta mostra é a apresentação da obra “Mythological  Head”. Cabeça mitológica recentemente apresentada em Nova York com o livro. International Contemporary  ARTISTS  Vo ll.









terça-feira, 5 de abril de 2011

Escultura de José Coêlho na FIARTE 2011

Feira Internacional de artes plásticas ArteEuropa - Coimbra
Praça da canção de 1 a 10 de Abril de 2011
Com apresentação de uma nova série em ferro policromado denominado: "Destino Habitado"

«Guerreiro e Paveia»

«Homenagem a Espinosa-Leonardo de Coimbra»

"Destino Habitado" - «Homenagen a Agustina Bessa Luís»

"Destino Habitado" - «Botão da manhã»

"Destino Habitado" - Esquerda - «Homenagem a Sofia de Mello Breyner»
"Destino Habitado" - «Direira - Cidade Planetaria»

"Destino Habitado" - «Lembras-te aquele dia inesquecivel!»

"Destino Habitado"- « Útero do tempo»

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Exposição de Esculturas no Arquivo Histórico Municipal de Vila Real de Santo António até 30-11-2010 de José Coelho com o Titulo " Memento Mar Memor"

Vários tempos

O tempo é uma das dimensões destas esculturas em ferro de José Coelho: o tempo que passou, o tempo presente, o tempo futuro que cada uma das peças parece permanentemente confrontar.

Vários tempos, portanto. O tempo quase indefinido, suspenso, que vem de uma relação com o sagrado, de planos simbólicos, dos guerreiros disformes cujo olhares convocam o nosso olhar e se deslocam à medida que nós próprios os olhamos. O tempo mais concreto das oficinas metalúrgicas, das forjas, das serralharias, do mundo industrial. O tempo indistinto de materiais que parecem recolhidos ao acaso e que uma aparente desordem vai juntando, sobrepondo, justapondo.

E o resultado de tudo isto é o sobressalto: a surpresa de acabarmos (cada um de nós) por nos descobrir como participantes deste processo artístico, como se o nosso lugar deixasse de ser espectador e as próprias peças escultóricas fossem, em grande parte, o resultado do modo como o nosso olhar as olha, recentra, desloca.

Neste processo que envolve autor e espectador num mesmo jogo de sucessivas interacções cada uma das esculturas de José Coelho reinventa-se em novos sentidos e abre-se em novas possibilidades de ver e entender o mundo.

José Carlos Barros

Vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António


Guerreiros e Paveias na obra de José Coêlho- “Memento Mar Memor”

Qualquer pessoa que visite como turista ou crente o Mosteiro Guadalupe, em Espanha, e consiga subir ao Camarím da igreja sob o comando Franciscano, colocando-se em frente às pinturas da Luca Giordano (escola italiana séc. XVI) tenderá a procurar/perceber com olhar as formas “alongadas” que se espraiam por entre todas as pinturas, colando-as umas às outras. Precisará, no entanto, de enveredar por uma aventura corporal, nomeadamente em ser capaz de reposicionar, constantemente, o seu corpo face ao espaço de forma a seleccionar o mais possível o local exacto, posição e ângulo que possibilitam visualizar/identificar tudo o que ecoa nas próprias pinturas.

Tradicionalmente, a pintura e a escultura privilegiaram o olho, o olho do artista e também do espectador que se uniam num único ponto de fuga da representação e, exemplos como o de Giordano são capazes de traçar linhas de continuidade com propostas como a de José Coelho, onde o olho acaba por se transformar num corpo que, de forma efectiva, age num espaço e dessa acção faz depender a leitura da própria obra.

Nas esculturas que José Coelho nos mostra, numa primeira versão, “chapas moldadas”, recortadas e soldadas (aqui e ali com um leve traço de cor) assumem formas guerreiras, onde o espectador é convidado a “entrar” numa área dimensionada, povoada por esculturas que “parecem” ter um único visitante – em cada um dos lados das esculturas encontram-se pontos de vista únicos que nos relevam figuras humanóides, “gerreiros” que são gerados/reconfigurados por todos os tipos de espectadores que, dobrando o corpo ou espreitando por pequenos orifícios existentes nas esculturas, vão deformando, com o olhar, a distância entre os seus vários elementos formais e consequentemente emitindo novos sentidos. Segundo José Coelho, na génese deste seu trabalho, encontram-se referências a Dionísio, Deus da constelação mitológica grega que afirma o prazer, o informe…,. Esta última referência implica necessariamente o espectador que, desde logo, não procura de forma simples o lugar de quem assiste a um qualquer espectáculo que decorre alheio à sua presença, mas firme em encontrar a posição que lhe dá acesso à descodificação (ao prazer) da anamorfose presente nos guerreiros dionisíacos de José Coelho

Pedro Cabral

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma Escultura para a sua santidade o papa Bento XVI na sua Visita a Portugal.

CCB Lisboa 12 Maio de 2010-05-06
Material - Ferro policromado e inox
Dimensões - 950x450 mm
 Titulo - Crucificação






























                                 Cavaleiro sem sombra
                                 Hoje é um dia muito bom
                                 para guardar numa caixa de valores
                                 ou num manto vermelho de veludo  
                                 como faz a terra ás cores.
                                 Ajusta-se o corpo ao silêncio
                                 um acontecimento perfeitamente ocasional
                                 Esta a nascer um espírito novo
                                 luminoso como uma estrela boreal
                                 com a estritamente secreta missão
                                 de salvar o tempo que nos resta
                                 presumidamente certo e justo
                                 um momento único espiritual
                                 semente desperta de um sono milenar emergente
                                 como Cristo que morreu a perdoar
                                 Há dias em que basta apenas olhar em frente
                                 Hoje é um dia de pensar e semear.

                                José Coelho  06-05-2010

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Esposição em Paris


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Escultura em Metal



Paris



V. Real de Santo António - Santarém - Constância - Meda.


São quatro as exposições de escultura patentes em espaço público permanentes já a alguns meses que em contacto com as pessoas vão ganhando uma relação afectiva. Arte e a envolvência social, um desafio interactivo.

Grito - Personagem a procura de autor.JPGExposição no Arquivo Municipal de Vila Real de Santo António, com o título "Memento Mar Memor". Constância no largo do jardim horto de Camões "Para além da Taprobana". Santarém Biblioteca B. C. Freire. E na cidade de Meda espaço envolvente da casa da cultura com o titulo "Medas Guerreiros Paveias".

Quis a coincidência que se junta-se agora a cidade de Paris, na Galeria Art Present de 3 de Outubro a 6 de Novembro de 2009 "Junto ao centro Pompidou" uma nova exposição de escultura em metal com o título "Simpósio dos Simples - A luz fragmentada", homenagem a algumas figuras da cultura Universal que de alguma forma positiva contribuíram na construção da minha modesta obra.

Com a humildade que um trabalho desta natureza requer. Assim vou trilhando uma descoberta.



José Coêlho


Titulo: "Argonauta - Grito - Personagem a procura de autor"



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Estes trabalhos pretendem de uma forma simples homenagear os Autores:

Baudelaire, Picasso, Camões, Einstein, Cervantes, Fernando Pessoa, Eça de Queirós, Pedro Nunes, Shakespeare, Florbela Espanca, Brancusi, Amadeu de Sousa Cardoso, Vieira da Silva.

Galeria Arte Present Paris, 3 de Outubro a 6 de Novembro de 2009





A obra de José Coêlho toca-nos de imediato pelo poder da matéria e audácia da forma.

O ferro, o metal, o aço, conjugam as suas forças e impõem a presença do objecto numa evidência sem concessões. Mas a matéria não é dissociável da forma, porque ela participa na representação do mito, na poesia evocadora da lenda, na criação de um universo que nos é familiar.

Era, de facto, do poder telúrico do ferro que se precisava para dar vida a estes guerreiros, criados a partir dos anos oitenta, mas também às suas esculturas mais recentes que evocam as figuras da mitologia antiga:"Venda de Ísis","Canto a Eurídice","Canto a Orfeu","Penélope", "Ulisses", e das lendas medievais "Convergência e Graal".

Entre as margens do Tejo e as do Sena, de Lisboa a Paris, ele povoa a nossa imaginação de personagens tutelares, as ninfas camonianas, e de "Caixas de Memórias"para conservar intactos os nossos sonhos mais íntimos.

IMG_5421.JPGÈ com grande prazer que o Instituto Franco-Português acolhe a exposição de José Coelho, escultor e poeta de Torres Novas e saúda a sua obra rica e generosa

Jean-Paul Lefèvre

Adido Cultural. Director-Adjunto

Institut Franco-Portugais

Lisboa, 27 de Dezembro de 2007

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Atelier do autor em Riachos. "A minha arte funde-se com o meu modo de vida".